Eras o meu melhor vício, e que tanto me destruiu.
Por tudo, ainda não mereci o suficiente? Todas as marcas? Todas as palavras? Todos os empurrões que a vida me deu? Não quero ter muito mais pela frente. Não assim.
Com muita dor e muito amor,
Catarina.
Atrás da Perfeição!
Não é drama, é dor. Não é ciúme, é medo. Não são palavras, são sentimentos.
terça-feira, 30 de junho de 2015
domingo, 5 de outubro de 2014
Lágrima amargurada
Olhos vazios,
Mas cheios de solidão.
Enchem mais a cada hora que passa,
A cada sítio que vou.
Lágrima derramada,
Quente e amargurada.
Pesada,
Caí molhando o tecido das minhas calças pretas e largas.
Sozinha.
Mal tratada.
Quero fumar,
Delirar.
Sem vício,
Mas quero.
Quero...
Mas cheios de solidão.
Enchem mais a cada hora que passa,
A cada sítio que vou.
Lágrima derramada,
Quente e amargurada.
Pesada,
Caí molhando o tecido das minhas calças pretas e largas.
Sozinha.
Mal tratada.
Quero fumar,
Delirar.
Sem vício,
Mas quero.
Quero...
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Lâmina na mão
Pulso, querido pulso, não chores, irei cuidar de ti.
Não vai doer.
Coragem.
Devagar...
Agora!
Por ti começa a escorrer sangue, gota a gota.
Corta, corta, corta mais!
E no corte mais fundo, consegui ver as veias.
Foi por pouco!
Que belas e finas veias!
Apaixonei-me pelo vosso tom roxo esverdeado, portas da minha morte.
I hope see you soon, again.
Uma noite silenciosa, cheia de nada e de muito escura, para mim.
Não vai doer.
Coragem.
Devagar...
Agora!
Por ti começa a escorrer sangue, gota a gota.
Corta, corta, corta mais!
E no corte mais fundo, consegui ver as veias.
Foi por pouco!
Que belas e finas veias!
Apaixonei-me pelo vosso tom roxo esverdeado, portas da minha morte.
I hope see you soon, again.
Uma noite silenciosa, cheia de nada e de muito escura, para mim.
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Já não me importo...
Em pequena, pintava a palavra "vida" com todas as suas cores, o azul, rosa, amarelo, verde e vermelho. Hoje, essa palavra perdeu tudo isso, até mesmo o brilho e o encanto que tinha.
"Viver" fazia-me lembrar a natureza, os animais, as famílias, a felicidade! Agora... Agora já não me faz lembrar nada disso...
Hoje, depois de tanto tempo a avaliar a vida e a morte, eu já não me importo... A minha opinião é nula. Sinto que estou num pesadelo, em que conheci gente que não gostei, que gostei, que amei e gente à qual me apaixonei. Mas um dia, este pesadelo vai acabar, e eu espero que seja de um suicídio calmo e silêncioso.
Boa noite.
"Viver" fazia-me lembrar a natureza, os animais, as famílias, a felicidade! Agora... Agora já não me faz lembrar nada disso...
Hoje, depois de tanto tempo a avaliar a vida e a morte, eu já não me importo... A minha opinião é nula. Sinto que estou num pesadelo, em que conheci gente que não gostei, que gostei, que amei e gente à qual me apaixonei. Mas um dia, este pesadelo vai acabar, e eu espero que seja de um suicídio calmo e silêncioso.
Boa noite.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Profunda Nostalgia
Não importa se tenho frio ou calor, se estou triste ou alegre, se estou mal ou bem.
Tanto faz se chove ou se faz sol, se me isolo ou se socializo, se choro ou se riu.
Ficou tudo tão indiferente, tão pouco atraente...
Sentimento de profunda nostalgia.
Tortura.
Dor.
Sangue.
O meu cérebro está cansado.
O corpo, exausto.
Sem coragem para pensar positivo. Sem força para me controlar.
Sem ninguém.
1. 2. 3.
10 comprimidos.
Não importa quantos são nem a dor que irão causar.
O que me importa é: será que o corpo vai aguentar?
Boa noite a todos.
Tanto faz se chove ou se faz sol, se me isolo ou se socializo, se choro ou se riu.
Ficou tudo tão indiferente, tão pouco atraente...
Sentimento de profunda nostalgia.
Tortura.
Dor.
Sangue.
O meu cérebro está cansado.
O corpo, exausto.
Sem coragem para pensar positivo. Sem força para me controlar.
Sem ninguém.
1. 2. 3.
10 comprimidos.
Não importa quantos são nem a dor que irão causar.
O que me importa é: será que o corpo vai aguentar?
Boa noite a todos.
sábado, 12 de abril de 2014
Bulimia #P1
Entrou na minha casa, no meu quarto, no meu corpo.
Arrombou a porta da minha mente, como um assalto.
Conheceu os meus pais, irmã e conhecidos.
Chegou até mim.
E sem avisar, envenenou todo o meu organismo.
Tem sido incansável, ela.
Incansavelmente destruidora.
Eu, patética e fraca, aceito o seu abraço maquiavélico e entro no seu jogo obscuro, todos os dias, do nascer ao pôr do sol.
Mesmo conhecendo a sua maldade perante mim, não consigo abandoná-la.
E sei o porquê...
Costuma ser os outros a abandonar-me, e não eu.
Arrombou a porta da minha mente, como um assalto.
Conheceu os meus pais, irmã e conhecidos.
Chegou até mim.
E sem avisar, envenenou todo o meu organismo.
Tem sido incansável, ela.
Incansavelmente destruidora.
Eu, patética e fraca, aceito o seu abraço maquiavélico e entro no seu jogo obscuro, todos os dias, do nascer ao pôr do sol.
Mesmo conhecendo a sua maldade perante mim, não consigo abandoná-la.
E sei o porquê...
Costuma ser os outros a abandonar-me, e não eu.
domingo, 23 de março de 2014
21:12
Não consigo descrever
O desejo de morrer
Até mesmo a sensação
De intensa solidão
Que me faça parar de pensar
Vertiginoso paraíso contemplado
Querendo a morte lado a lado
Sem esperanças de melhorar
Prefiro logo essa dor acabar
Se neste poema suicida só sei falar
Da vida que desejo acabar
Então é melhor cumprir esse ato
E se tornar um grande ingrato
Por algo que eu nunca fiz questão de ganhar.
O desejo de morrer
Até mesmo a sensação
De intensa solidão
Que me faça parar de pensar
Vertiginoso paraíso contemplado
Querendo a morte lado a lado
Sem esperanças de melhorar
Prefiro logo essa dor acabar
Se neste poema suicida só sei falar
Da vida que desejo acabar
Então é melhor cumprir esse ato
E se tornar um grande ingrato
Por algo que eu nunca fiz questão de ganhar.
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