terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Nada é como era.

O sol já não é tão brilhante como era. Deixou de aquecer muitos corações e esfriou muitos olhares.
A chuva deixou de cair com a intensidade maravilhosa que caía. Deixou de ser segura, e tornou-se apenas água, água que não é a verdadeira chuva.
À muito tempo que as nuvens não são mais nuvens, e sim pedaços de algodão esquecidos, espalhados pelo céu.
A luz do luar deixou de brilhar nos rostos de cada um, e as estrelas? Já não as reconheço.
A comida deixou de dar prazer, e passou a oferecer culpa e repugna.
A água já não é mais utilizada para matar a sede, e sim para ocupar o espaço vazio que tortura muitos estômagos, todos os dias.
O vento não é mais O vento.
Eu que amava envolver-me sob o sopro forte da brisa fresca.
Adorava os dias em que o sol iluminava os meus olhos, e neles, refletia amor, ternura, esperança e muita, muita vida.
Hoje, nada é como era.

Seja como for, tanto faz.
Deixei-me levar pela dor e pelo fracasso.

2 comentários:

  1. esse foi um dos posts mais tocantes que li ultimamente, sério, me fez repensar muita coisa. aceitar a ana exige um preço :/

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