quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Quatro mil dias de vida arruinados por setecentos.

Olá.
Hoje é 5 de dezembro, e o que fiz nestes 339 dias do ano, pergunto-me eu. Chorei, pensei, tentei, desisti, falhei, ri, lutei, perdi, continuei e continuo. 339 dias perdidos, sem contar com os últimos 731.
Mais de mil dias contados, mais de mil falhas.
Tenho 14 anos, já resisti e sobrevivi a inúmeras coisas. Vivo a pensar no próximo dia, a pensar em centenas de fórmulas perfeitas de acabar com o imperfeito, mas estou exausta.
- Estás?
Estou!
Estou a deixar de ver, de escrever, de ouvir e pouco a pouco, estou a deixar de respirar.
Não consigo pensar, nem mesmo imaginar num bem estar psicológico, pois para mim, não existe.
Não vale a pena animar-me. Não vale de nada mimar-me nem reconfortar-me. Tempo perdido para com quem já se perdeu à muito, muito tempo.
Só eu sei o que vejo, o que imagino. Só eu sei tudo sobre mim.

Conheci e vivi o início, tenho pena de ainda não saber o fim.
Hoje seria um fim perfeito, um fim que acabaria com 5818 dias de vida.

"Tu achas que conheces a morte, mas não conheces.
Não até vê-la.
Vê-la realmente.
Ela entra nas tuas veias e vive dentro de ti."
- Cook.

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