quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Eu vou mostrar-te a realidade

E mais um dia passou, contra a minha vontade. Muitas gargalhadas, muitas conversas e muitos sorrisos, dei eu, mas nada disso é sinónimo de felicidade. Num dia tomo uma decisão, no outro dia desisto e volto com tudo atrás. Odeio pessoas indecisas, mas tornei-me numa delas. Cada vez percebo melhor o porquê de tanto ódio por mim mesma. Nada do que eu faço é certo. Por favor, olha para mim e admite que sou uma falhada que desiste de tudo. Achas o contrário? Eu conheço-me melhor que tu ou outro alguém algum dia me irá conhecer. Nunca saberás o que eu escondo, aquilo que nunca escrevi e aquilo que nunca contei a ninguém, nem mesmo aos profissionais. Aquele segredo que trago guardado à anos dentro de mim morrerá comigo sem ninguém o conhecer. Os anos têm passado, as pessoas têm entrado e saído da minha vida, como na vida de toda a gente, e depois de tanto que passei em apenas 14 anos, sabes o que penso? Que prefiro ficar sozinha. Mas o que ganho em ficar sozinha? Ganho mais do que ficar acompanhada. Para quê companhia? Não preciso. Nunca ninguém irá entender. E porque é que eu preciso que alguém me entenda? Não adiantaria nada, e, de qualquer das formas, é impossível que alguém saiba o que penso/sinto, i-m-p-o-s-s-í-v-e-l.
Eu vou mostrar-te, a ti e a toda a gente o que é realmente desistir de viver, mas principalmente, quero mostrar a mim mesma o sentido da palavra "desistir". Talvez não hoje, nem amanhã, nem mesmo na próxima semana, mas irei trabalhar nesse sentido.
Gostaria que cada um de vocês fosse comigo quando essa hora chegasse, que conhecessem o 'outro lado', mas como depois não seria possível voltarem, deixaria com que ficassem a pensar o porquê e, de que tamanho seria o desespero para tal decisão/ato.


Good night, wrist.

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