sábado, 28 de setembro de 2013

Um dia triste

Aquela dorzinha que aparece no peito e aperta o pescoço como se te fosse asfixiar. Passa para a cabeça, e é na cabeça que se encontra a bomba relógio, que tem o tempo contado.
Cada um tem o seu tempo. Eu tenho o meu. E não sei porque choro se tenho a 'solução'. E tu, lembras-te das gargalhadas que eu dava? Da Catarina que eu era? Eu vejo em fotos e a única vontade é voltar ao passado. Mas é impossível. Então porque não morrer? Pára de pensar que a morte é uma coisa má! Pára! Nem tu, nem eu sabemos o que há do outro lado. Eu acredito que seja uma coisa bonita, escura, mas bonita. Uma coisa sensível, que apenas precisa de ser compreendida e ser tão amada como a vida.
Eu posso tentar. Vou tentar. E se te magoar, desculpa-me. Mas lágrimas não bastavam. Eu precisava apenas que o coração parasse.


Sem comentários:

Enviar um comentário