O meu
Quando eles saíram de casa chorava mais e mais e mais. As dores de cabeça começavam a chegar, e cada vez ficavam mais fortes. Apenas um pensamento ocorreu-me à cabeça: suicídio. Estava sozinha, e só conseguia dizer: "Eu vou morrer.". Disse isso umas cinco ou seis vezes. Não sabia onde estavam os
Enfim. É uma tristeza tão, mas tão grande... E cada vez tenho mais certezas que morrer... Bem, morrer é a solução!
Li este texto no blog da anorexify bones (http://anorexifybones.blogspot.pt/) e senti uma identidade tão grande...
"Só pra variar a sua cabeça dá um nó bem no fim do dia, e você percebe o quão bagunçada é a sua vida, e que as coisas não se encaixam umas nas outras por simples falta de opção.
Infelizmente minhas escolhas me levaram a isso, e eu não posso fugir agora por mais que eu tenha vontade.
O meu medo de ficar sozinha é tao grande que só o reles pensamento é desesperador... Dependência emocional? Não sei... Talvez sim. Afinal de contas, eu fui aprendendo a ser assim, sem muito amparo, sem muita base...
Todos os dias eu penso muito em como o dia amanhece e anoitece e as coisas vão ficando na mesma. Não aqui, mas na minha cabeça mesmo, como estando parada no meio de uma grande multidão ou estando a andar na direção contraria.
E pensar que vai chegar um dia em que eu serei um monte de ossos dentro de uma caixa de madeira vagabunda, talvez até mesmo como indigente, e que essa vida aqui não vale nada, é passageira, que a gente é só um monte de matéria orgânica, e que a vida é como a chama de uma vela...
Ao simples sussurro de um vento, ela se apaga, e não resta mais nada.
E que para o lugar a onde vamos nossa recordação é esquecida, porque os que importarão serão os que caminharão acima de nós, pensando erroneamente que ao morrerem vão levar tudo o que tem pra dentro do caixão também.
Percebem? viver e tão... Tão... Sei lá... Você nunca tem a vida que sonha ter, mas sim aquela que resta mediante suas atitudes e decisões. Não tem muito como mudar o passado ou prever o futuro...
Então vai tudo ficando assim...
Até o fim..."
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