terça-feira, 31 de dezembro de 2013

É só mais um ano.

Vinte cinco mil, quinhentas e sessenta horas.
Mil, seiscentos e cinco dias.

Trinta e cinco meses.
Dois anos e onze meses, de sofrimento.

É só mais um ano.
São só mais uns simples e miseráveis meses.
São só mais uns dias, destinados às lágrimas e ao desespero.
É só mais um ano.
Previsível, adjetivo adequado para dois mil e quatorze, pois voltarei daqui a um ano, para vos dar a nova que mais um ano passou, e nada mudou.


Boa sorte, para dois mil e quatorze.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Eu prefiro...

Eu prefiro o preto, em vez do branco.
A noite, em vez do dia.
A lua, em vez do sol.

Eu. Eu. Eu.

Eu prefiro a companhia de um cigarro, do que a companhia de um ser humano.
Eu prefiro dez comprimidos do que uma corda.
Eu prefiro morrer, do que continuar a viver.


"Um dia eu liguei-te em privado.
Tu não sabias que era eu.
Pensavas que era só mais uma pessoa sem vida.
E era.
Uma pessoa sem vida, que te amava.
Que queria ouvir a tua voz, antes de ir dormir.
Quando descobris-te, ligaste-me de volta.
Mas foi tarde.
Eu apaguei as luzes do meu mundo.
E nunca mais acordei."

Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. Eu quero morrer. (29/06/2011) -- por tudo deste dia, por tudo.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Solidão.

"Nas manhãs em que queria ouvir um "bom dia", não me o disseram.
Nas noites em que precisei, não apareceu ninguém.
Agora, que estou à beira do abismo, meu "amigo", não me tentes impedir.
Tu podes ser a minha salvação, mas foste a minha total destruição."



sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Um amigo.

Queria ter um amigo.
Aquele amigo que a minha imaginação criou. Aquele que nunca virá a existir.
(...)
Queria ter um amigo que me ligasse para o telemóvel enquanto o dia escurecesse.
Queria ter um amigo que, contra todos os obstáculos, fosse capaz de vir visitar-me a minha casa, apenas para me ver respirar.
(...)
Um amigo que me valorizasse enquanto vivo, porque enquanto uns contemplam a luz da manhã, outros apagam-na.
Queria ter um amigo...

(...)

sábado, 7 de dezembro de 2013

O jogo.

O meu estômago queixa-se, sistematicamente.
O que se passa? As minhas vidas, estão a acabar?
Chegou a hora de sofrer duas vezes mais.
O sangue começa a libertar-se, não só pelos pulsos como também pelo nariz, pela boca, pelo estômago.
A língua não consegue proteger-se, pois está de frente com o ácido das batalhas.
O frio está ao rubro, os nervos à flor da pele e, na minha memória aparecem espadas, esfaqueando lembranças e pessoas.
Estou prestes a perder, mas, vou tentar continuar.
Passar por entre as pernas dos bárbaros medonhos e afastar-me do alimento mortífero.
Derrubar o que me derruba.
Antes do "GAME OVER".


"Não vivo a vida, vivo a dor."
c.f.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Quatro mil dias de vida arruinados por setecentos.

Olá.
Hoje é 5 de dezembro, e o que fiz nestes 339 dias do ano, pergunto-me eu. Chorei, pensei, tentei, desisti, falhei, ri, lutei, perdi, continuei e continuo. 339 dias perdidos, sem contar com os últimos 731.
Mais de mil dias contados, mais de mil falhas.
Tenho 14 anos, já resisti e sobrevivi a inúmeras coisas. Vivo a pensar no próximo dia, a pensar em centenas de fórmulas perfeitas de acabar com o imperfeito, mas estou exausta.
- Estás?
Estou!
Estou a deixar de ver, de escrever, de ouvir e pouco a pouco, estou a deixar de respirar.
Não consigo pensar, nem mesmo imaginar num bem estar psicológico, pois para mim, não existe.
Não vale a pena animar-me. Não vale de nada mimar-me nem reconfortar-me. Tempo perdido para com quem já se perdeu à muito, muito tempo.
Só eu sei o que vejo, o que imagino. Só eu sei tudo sobre mim.

Conheci e vivi o início, tenho pena de ainda não saber o fim.
Hoje seria um fim perfeito, um fim que acabaria com 5818 dias de vida.

"Tu achas que conheces a morte, mas não conheces.
Não até vê-la.
Vê-la realmente.
Ela entra nas tuas veias e vive dentro de ti."
- Cook.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Algo que nasce no coração e morre no pensamento.

""Querido diário,
Acordei e fui para a escola. Adoro ir para lá e ver as pessoas. Adoro conversar com os meus colegas. Ri muito, dei muitas gargalhadas.
Quando estava a sair da escola dava saltos de contente por ter recebido um muito bom a português e a matemática.
Antes de entrar no autocarro, ajudei uma velhinha a atravessar a rua. Senti-me muito útil.
Cheguei a casa e falei ao telemóvel com a minha irmã. Ela disse que me amava e que eu era a melhor coisa da sua vida.
Jantei calmamente e controladamente.
Mais tarde fui ver televisão com a minha mãe, mas comecei a ter sono e ela foi ler-me uma história para adormecer.
Depois de ler, deu-me um beijo de boa noite, disse que me amava e que tinha muito orgulho em mim.".

Tudo muito bonito, é pena ser tudo mentira.
Até à próxima,
Catarina."

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Cancelado.

Parabéns!
Ninguém se lembrou de ti, e se se lembraram, não se manifestaram, mas o que importa? Eu acordei e lembrei-me de imediato. Eu lembrei-me! E só eu sei o que me custa, de certa forma, abandonar-te.

A vida é feita de escolhas, e a minha, é esta. 

297 mensagens, 163 seguidores e 37830 visualizações. 

<01/11/20113 
 *tremer*

 Fim.
c.f. 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Tentar.

Eu quero tentar, mas não aceito conseguir. Estranho? Talvez. Depende do leitor das minhas míseras palavras.
Tentativas falhadas ao longo de dois anos e oito meses, pois canso-me do cansaço. Ora aí se vê o fracasso.
Eu vou tentar, mesmo que ninguém veja o meu esforço. Não estou interessada na vossa visão, mas sim na minha. A minha visão quer a perfeição, e essa ninguém me pode tirar.

"Não estou pronta para conseguir e desistir tornou-se o meu conforto. Futuro, futuro e futuro. O futuro torna-se passado e o passado fica guardado. As pessoas olham para nós da forma que nós queremos que olhem, ou da forma que imaginamos e acreditamos. E eu sei que olham para mim como a rapariga que se corta."
(17:30), c.f.

"O sofrimento adora companhia."
- Toby.


Já falta tão pouco.
Um dia, e parabéns meu companheiro.

sábado, 26 de outubro de 2013

Sentimentos indisciplinados.

O teu próprio corpo asfixia-te e começas a tremer. Calma, não é frio.
Olhes para onde olhares, acabas por chorar.

À tua mente chega o passado, e com o passado, chegam as memórias. Memórias essas inesquecíveis, que carimbaram a tua vida.
Alguém se lembra de te abraçar, e aí... Aí a cascata rebenta. Trovões e relâmpagos chegam.
Apenas uma frase era exaustivamente gritada na tua cabeça: "Não quero estar aqui!".
Onde ficou a tua ignorância? Para onde foi o teu aspeto discreto e firmeza?
- Eu não queria chorar à frente de ninguém, mas foi algo involuntário.
O meu corpo tentou expressar o que estava dentro da minha cabeça.
Foi uma mistura de sentimentos. Foi ansiedade, foi nervos e pânico. Foi mais um dos ataques que não pude dominar.


Não é possível controlar os sentimentos e, ás vezes, é impossível não expressá-los.

"Já pensaste que podes perder uma pessoa para um mundo que desconheces, mais depressa do que imaginas?".
c.f.


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Terceiro ataque.

Já não é o primeiro ataque nem o segundo. É o terceiro ataque.

Ela já não comia à mais de 12 horas. Muita fome passou aquela rapariga durante a manhã de quarta-feira.
Quando chegou a casa, deitou-se na cama. Parecia estar à espera que a sua mãe saísse de casa para ela, num ápice devorar a cozinha. Ela própria não sabia o porquê da espera.
Um tempo depois, a mãe saiu de casa, pois tinha uma consulta no hospital por causa da sua voz que não tinha voltado a ser a mesma depois da operação do dia 7 de outubro. O seu pai, doente, estava deitado na cama. Tinha passado a manhã a vomitar.
Ficou "sozinha" em casa, e, para não ir comer, pôs-se a estudar. Estudar ciências! Doenças infecciosas, estudou ela, mas rápido se cansou. Levantou-se e foi para a cozinha. Comeu, comeu e comeu. O pacote da manteiga já não era um pacote com manteiga mas sim um pacote sem manteiga. Voltou para o quarto. Como tinha o seu pai doente em casa, não fez o que habitualmente faz: vomitar.
Entristeceu, deprimiu e acabou por chorar. Sentiu-se nojenta. Sentiu-se ninguém. Sentiu-se sozinha e viu que, as pessoas à sua volta pareciam estar a evoluir para melhor, a crescer, e ela nada.
Dentro da sua caixinha com flores e sorrisos feita em 2011 no seu primeiro internamento, tinha 2 lâminas, que agora, contem 3. Ela não queria cortar-se, porque os cortes não são compreendidos nem aceites na nossa sociedade, mas sabem uma coisa? Já nada lhe importava. Acabou por fazê-lo.
Alguns minutos passaram e ouviu o pai levantar-se. Ele ia sair de casa, mesmo no estado em que estava. Aproveitou o sucedido e correu para a casa de banho. Nós sabemos para fazer o quê...
Mais tarde, foi fumar como costumava fazer sempre depois de ter o estômago vazio. Parecia estar irrequieta e a respiração começou a ficar descontrolada. Depois de acabar o cigarro, levantou-se. Sentiu que ia cair, mas manteve-se de pé! Começou a andar e, quem a visse pensaria que ela tinha algum problema na anca pois o seu andar estava estranho. A respiração estava fora de controle! Entrou dentro de casa e bebeu água. Foi para o seu quarto e deitou-se na cama. Com as mãos geladas, de um momento para o outro começou a suar e a dar voltas e mais voltas. Despiu-se até ficar apenas com roupa interior e, com a barriga virada para cima, fechou os olhos. Uma luzinha amarela apareceu. Ia crescendo, crescendo... Parecia o sol. Um sol deformado. Um sol em forma de mancha que mudava de forma. Esse sol acabou por desaparecer e ela acabou por adormecer.
Uma/Duas horas depois, acordou. Estava gelada!
A mãe estava na cozinha pois ela já ouvira-a mexer em panelas. Sentiu uns passos em direção ao seu quarto. Tapou-se imediatamente com a manta que estava em cima da cama para que ninguém visse o seu corpo nem os seus cortes. Era a mãe. Deu-lhe a má nova que, iria com o pai para o hospital, pois ele dizia-lhe que estava pior. Disse-lhe também que não podia falar. A médica não a deixara porque a sua garganta e a voz não estavam a recuperar como o esperado.
Ela agora está bem. Sozinha em casa, mas está bem.
Uma ela tão idêntica a mim. Uma ela tão igual a mim. Uma ela que sou eu.

"A vida ensinou-me muito mais do que a escola algum dia me poderá vir a ensinar."
c.f.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

The end.

Digo, repito e interiorizo. Para quê tentar? Perdi o jeito. De escrever, de falar, de mentir, de tudo. Ou se calhar, pensava que o tinha e nunca o tive.
(...)
Tenho pensado em tanta gente. Tenho sonhado. Tenho chorado. Enfim.
Ciúme, ódio, burrice. É sempre o que sinto pelas pessoas, mas ao mesmo tempo... Ao mesmo tempo sinto fragilidade, preocupação, tristeza. Mas não importa.
Afastar-vos, pode custar, pode doer-nos, mas mais tarde, veremos que foi a melhor decisão.
(...)
O blog está no fim.
(...)
Dia 01/11/2013, o blog faz dois anos que 'nasceu', e será o dia, em que será apagado, do mundo.

- http://www.youtube.com/watch?v=ueR4p4yCvL4
- http://www.youtube.com/watch?v=nHufBa8Si1Y

Catarina.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Se morreres, continuarás viva?

Espero que nesse dia tudo corra mal, que não resistas. Mas não quero que sofras! Não! Isso não!
SE morreres, espero que morras durante o sono. E prolongues esse sono para um Sono Profundo e Eterno.
Isto é muito ingrato, vindo de mim (será?). Vindo de uma pessoa por quem, tenho a certeza, que darias a vida. Por quem choras-te e choras tanto. Por quem pensas 24/24 horas. Por quem te esforças-te tanto. Esforço e tempo perdido.
Não quero que continues viva. Não quero que olhes mais para mim. Não quero que te lembres da minha existência.
Espero que esse dia, seja O Dia. Que seja o teu último.
Se o 'desejado' se concretizar, irei rapidamente ter contigo. Podes acreditar que vou! Isso posso prometer-te!
Isto que escrevi será falta de amor? Não. Pelo contrário. Por te amar tanto, quero que vás.

É apenas um 'desejo', mas sei que continuarás cá, para tentares fazer de mim uma mulher que nunca serei.
Mãe.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O pensamento com lógica.

Tu, que me olhas de lado quando passas por mim, achando que sou maluca. Eu tenho a certeza que não sou. Mas não vim aqui escrever sobre a tua insignificante opinião sobre a minha pessoa. 
Sempre que nos esforçamos, é na esperança de receber a recompensa que tanto queremos.
Fala-me dessa recompensa. Quanto tempo dura? Fará de ti uma pessoa 100% feliz? Ora ora, toda a gente gostaria de ser 100% feliz!
Essa felicidade não existe. Existe dias bons, dias normais, dias maus e dias para desejar a morte. E tu, que te julgas feliz, estás ingenuamente enganado pelo mundo. Estou errada, pensas tu? Não estou enganada, não! De que te adiantou todo este forço, até ao dia de hoje? Cresces-te. Apenas. Era isso mesmo que tu querias? Crescer?. Explica-me! De que te adiantou tantas tentativas falhadas e vencidas, se poderás morrer amanhã num acidente de autocarro, a caminho da escola ou num acidente a atravessar a passadeira? De que te adiantou tudo se o teu coração poderá parar de repente esta noite, enquanto dormes? Era bom, não era? Huuuum, que delícia seria uma paragem cardíaca durante o sono, sem sofrimento! "Se estiver sempre a pensar que posso morrer amanhã ou para a semana, viverei sempre com medo.". A morte não mete medo, a vida sim! E de qualquer das formas, sua alma sem lógica, irás morrer, quer queiras, quer não.

"Sabes o porquê da morte ser tão fria, tão escura e tão triste? Porque nunca foi tão amada como a vida!"
c.f.

sábado, 28 de setembro de 2013

Um dia triste

Aquela dorzinha que aparece no peito e aperta o pescoço como se te fosse asfixiar. Passa para a cabeça, e é na cabeça que se encontra a bomba relógio, que tem o tempo contado.
Cada um tem o seu tempo. Eu tenho o meu. E não sei porque choro se tenho a 'solução'. E tu, lembras-te das gargalhadas que eu dava? Da Catarina que eu era? Eu vejo em fotos e a única vontade é voltar ao passado. Mas é impossível. Então porque não morrer? Pára de pensar que a morte é uma coisa má! Pára! Nem tu, nem eu sabemos o que há do outro lado. Eu acredito que seja uma coisa bonita, escura, mas bonita. Uma coisa sensível, que apenas precisa de ser compreendida e ser tão amada como a vida.
Eu posso tentar. Vou tentar. E se te magoar, desculpa-me. Mas lágrimas não bastavam. Eu precisava apenas que o coração parasse.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

"Ela desliza e a vontade transforma-se num verdadeiro sonho"

Vai

"Vai!
Não.
Mas, se não quiseres ler,
Também não faz diferença.

O desespero regressa nas piores horas,
Horas essas que me afligem.
Lágrimas nos olhos,
Respiração saí do controle.
Todos os pensamentos,
Tornaram-se vontades
E agora,
De vontades
A sonhos.

A morte parece ser tão atraente.
Tão interessante.
A morte, a morte, a morte.
Nem venham com a conversa:
"Farias falta.",
Não mintam, não inventem.
Como Álvaro de Campos dizia:
"Só és lembrado em duas datas, anualmente:
Quando faz anos que nasceste, quando faz anos que morreste.
"


A morte
Faz sentido.

Agora.
Agora podes ir."
c.f.

Papel Elástico

"Foi na noite 26/09.
Peguei numa lâmina
E passei no meu braço.
Senti a pele a rasgar,
Senti.
Ouvi.
Como se estivesse a rasgar um papel.
Um papel elástico." 
c.f. 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

"O resumo diário"

Faço um resumo do meu dia e apenas o que escrevo é, uma única palavra: tristeza.
Cabis baixo.
Lágrimas nos olhos pois até olhares me magoam Nunca as deixo deslizar pela minha cara. Porquê? Porque não me permito chorar à frente de alguém. E todos os dias penso em desistir, apenas por ouvir algo sobre mim vindo de outras pessoas, pessoas essas que muitas das vezes nem o meu nome sabem. Mas, num espaço de segundos, o pensamento muda. E é aí que fico confusa. "Não posso desistir, de me esforçar, apenas por escutar palavras vindas de tolos, de desconhecidos que vivem em um mundo ao qual nem sabem bem se cá pertencem", penso eu. "Porque não desisto?", "Mas, porque haverei eu de desistir?". Essas duas perguntas confrontam-me todos os dias. Tal como: "Comer ou não comer?", "Vomitar ou não vomitar?". E, depois de todas essas confusões e decisões não decididas, chega a tristeza, permanecendo.

"Corto por cima de cortes ainda cortados, esperançosa por cortar a vida."
c.f.

I remember you. One year.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O meu primeiro poema.

"Dia obscuro, tristeza permanente,
Dolorosa, que parece durar para sempre.
Onde andas tu felicidade?
Aproximaste-te,
Deixaste-me.

Estou a ficar louca,
Loucura pura,
Completamente longe da vida,
Longe da ternura.

Os meus olhos perderam a luz,
Como a noite tira ao dia
Como as nuvens escuras,
Carregadas de lágrimas tiram a alegria.

Para onde foi a tua magia?
A magia da visão,
Do reflexo com perfeição."

c.f.


Escrever nos intervalos tornou-se mais interessante do que estar com alguém, mesmo que não sejam os melhores poemas.

sábado, 21 de setembro de 2013

Afasta-te + poema fascinante.

Horas, minutos, segundos. Nada tem sido fácil. Mas na vida, à alguma coisa fácil? Tu, tal como eu sabes que não. Já me habituei. Já não estranho. O que para ti é anormal para mim é normal. Tu não me compreendes? Pois bem, eu também não te compreendo. Desliguei-me, do mundo, de tudo. Nada tem vantagens, tudo tem desvantagens. Quando falas comigo, digo que te percebo, apenas para ser simpática. Como vou perceber um sentimento que não é meu? Não insistas. Afasta-te. Não te quero a ti nem a ninguém por perto. Porquê? Porque sim. Não é resposta? Poderia dar-te as respostas todas, mas não me quero explicar. Prefiro enterrar-me nos poemas, na leitura, na escrita. Para quê preocupar-me contigo? Se possivelmente foste tu que ajudas-te na formação do meu atual pensamento.
Quero aprender a fazer poemas. Por isso não me interrompas. Seja a que hora for. Não tenho tempo a perder.
Quero ficar inspirada, e não ser magoada.

Se te Queres Matar

"Se te queres matar, porque não te queres matar?
Ah, aproveita! Que eu, que tanto amo a morte e a vida,
Se ousasse matar-me, também me mataria...
Ah, se ousares, ousa!
De que te serve o quadro sucessivo das imagens externas
A que chamamos o mundo?
A cinematografia das horas representadas
Por atores de convenções e poses determinadas,
O circo policromo do nosso dinamismo sem fim?
De que te serve o teu mundo interior que desconheces?
Talvez, matando-te, o conheças finalmente...
Talvez, acabando, comeces...
E, de qualquer forma, se te cansa seres,
Ah, cansa-te nobremente,
E não cantes, como eu, a vida por bebedeira,
Não saúdes como eu a morte em literatura!

Fazes falta? Ó sombra fútil chamada gente!
Ninguém faz falta; não fazes falta a ninguém...
Sem ti correrá tudo sem ti.
Talvez seja pior para outros existires que matares-te...
Talvez peses mais durando, que deixando de durar...

A mágoa dos outros?... Tens remorso adiantado
O que te chorarem?
Descansa: pouco te chorarão...
O impulso vital apaga as lágrimas pouco a pouco,
Quando não são de coisas nossas,
Quando são do que acontece aos outros, sobretudo a morte,
Porque é coisa depois da qual nada acontece aos outros...


Primeiro é a angústia, a surpresa da vinda
Do mistério e da falta da tua vida falada...
Depois o horror do caixão visível e material,
E os homens de preto que exercem a profissão de estar ali.
Depois a família a velar, inconsolável e contando anedotas,
Lamentando a pena de teres morrido,
E tu mera causa ocasional daquela carpidação,
Tu verdadeiramente morto, muito mais morto que calculas...
Muito mais morto aqui que calculas,
Mesmo que estejas muito mais vivo além...
Depois a trágica retirada para o jazigo ou a cova,
E depois o princípio da morte da tua memória.
Há primeiro em todos um alívio
Da tragédia um pouco marçadora de teres morrido...
Depois a conversa aligeira-se quotidianamente,
E a vida de todos os dias retoma o seu dia...


Depois, lentamente esquecem-te.
Só és lembrado em duas datas, anualmente:
Quando faz anos que nasceste, quando faz anos que morreste.

Mais nada, mais nada, absolutamente mais nada.
Duas vezes no ano pensam em ti.
Duas vezes no ano suspiram por ti os que te amaram,
E uma ou outra vez suspiram se por acaso se fala em ti.


Encara-te a frio, e encara a frio o que somos...
Se queres matar-te, mata-te...
Não tenhas escrúpulos morais, receios de inteligência! ...
Que escrúpulos ou receios tem a mecânica da vida?

Que escrúpulos químicos tem o impulso que gera
As seivas, e a circulação do sangue, e o amor?

Que memória dos outros tem o ritmo alegre da vida?
Ah, pobre vaidade de carne e osso chamada homem.
Não vês que não tens importância absolutamente nenhuma?

És importante para ti, porque é a ti que te sentes.
És tudo para ti, porque para ti és o universo,
E o próprio universo e os outros
Satélites da tua subjetividade objetiva.
És importante para ti porque só tu és importante para ti.
E se és assim, ó mito, não serão os outros assim?

Tens, como Hamlet, o pavor do desconhecido?
Mas o que é conhecido? O que é que tu conheces,
Para que chames desconhecido a qualquer coisa em especial?

Tens, como Falstaff, o amor gorduroso da vida?
Se assim a amas materialmente, ama-a ainda mais materialmente,
Torna-te parte carnal da terra e das coisas!
Dispersa-te, sistema físico-químico
De células noturnamente conscientes
Pela noturna consciência da inconsciência dos corpos,
Pelo grande cobertor não-cobrindo-nada das aparências,
Pela relva e a erva da proliferação dos seres,
Pela névoa atômica das coisas,
Pelas paredes turbihonantes
Do vácuo dinâmico do mundo..."

Álvaro de Campos


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Eu vou mostrar-te a realidade

E mais um dia passou, contra a minha vontade. Muitas gargalhadas, muitas conversas e muitos sorrisos, dei eu, mas nada disso é sinónimo de felicidade. Num dia tomo uma decisão, no outro dia desisto e volto com tudo atrás. Odeio pessoas indecisas, mas tornei-me numa delas. Cada vez percebo melhor o porquê de tanto ódio por mim mesma. Nada do que eu faço é certo. Por favor, olha para mim e admite que sou uma falhada que desiste de tudo. Achas o contrário? Eu conheço-me melhor que tu ou outro alguém algum dia me irá conhecer. Nunca saberás o que eu escondo, aquilo que nunca escrevi e aquilo que nunca contei a ninguém, nem mesmo aos profissionais. Aquele segredo que trago guardado à anos dentro de mim morrerá comigo sem ninguém o conhecer. Os anos têm passado, as pessoas têm entrado e saído da minha vida, como na vida de toda a gente, e depois de tanto que passei em apenas 14 anos, sabes o que penso? Que prefiro ficar sozinha. Mas o que ganho em ficar sozinha? Ganho mais do que ficar acompanhada. Para quê companhia? Não preciso. Nunca ninguém irá entender. E porque é que eu preciso que alguém me entenda? Não adiantaria nada, e, de qualquer das formas, é impossível que alguém saiba o que penso/sinto, i-m-p-o-s-s-í-v-e-l.
Eu vou mostrar-te, a ti e a toda a gente o que é realmente desistir de viver, mas principalmente, quero mostrar a mim mesma o sentido da palavra "desistir". Talvez não hoje, nem amanhã, nem mesmo na próxima semana, mas irei trabalhar nesse sentido.
Gostaria que cada um de vocês fosse comigo quando essa hora chegasse, que conhecessem o 'outro lado', mas como depois não seria possível voltarem, deixaria com que ficassem a pensar o porquê e, de que tamanho seria o desespero para tal decisão/ato.


Good night, wrist.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Porquê? Porquê?

Olha para onde estás e diz-me, de que serve tentar? Tentar ser magra, tentar ser bonita, tentar ter amigos, tentar ter uma boa relação com os pais, tentar ter boas notas. Tudo isso, para quê? O que vamos ganhar se também é possível perder? De que serve tudo isto? Porque estamos aqui? Porque é que estás a ler isto? Porquê, porquê, porquê? Porque é que continuo aqui se a minha cabeça está além?
Que vida, mas qual vida? Qual é o medo de morrer? Qual é o medo de parar de ter medo? Catarina, se a única coisa que falas, que pensas, e que sentes é a morte, porquê a vida? Porque é que ainda tentas fazer as coisas certas? Porque é que ainda esperas?
Tu sabes que nada vale a pena. Nada.
Portanto, acaba com tudo, mas de uma vez!

sábado, 14 de setembro de 2013

Oh, que s'foda!
Sou uma merda e quero escrever, como se isso adiantasse alguma coisa.
Falta dois dias para as minhas aulas começarem, ou seja, não só vejo merda na internet como também tenho de ver na escola, lol. "Estás no 9º ano Catarina, tens de te esforçar para saíres daquela escola.", pqp, eu preferia ter 10 overdoses de seguida do que sair de casa! "Não digas isso Catarina. Com 10 overdoses ias estragar o teu estômago todo, sem falar de outros danos.", afffffff, como se ele já não tivesse todo fodido. Mas estou mesmo a cagar na saúde. "Blá blá blá, depois vais dar valor.", valor o crl! No mundo não se valoriza nada nem ninguém, com  tantos 'vai e vem' que há, as pessoas nem sabem o que é valorizar e como se faz, incluindo eu.
Cortes, duas overdoses de comprimidos, vomitar, chorar, dr***s, cigarros e mau humor. Isso tudo resume o meu verão. Espera...! A palavra "verão" significa também "diversão", certo? Ah sim, sim, foi um verão muito divertido, melhor não podia ser! *ironia*
Eu sou uma mimada, dramática, desisto de tudo, se tivesse força de vontade deixava de fazer e de pensar em certas coisas, blá blá blá e mais BLÁ! Oh fodasse, que o mundo e a vossa opinião desnecessária se fodam ás carradas!
Sendo direta e realista, estou gorda que nem uma vaca, mas desta vez ainda mais, para variar e para felicidade de muita gente que gosta de me ver na merda, parabéns! Com os estômago todo fodido, com o cabelo a cair e com os dentes da frente frágeis e não muito fixos... Uii, que felicidade! *ironia, outra vez*
Ah! E parabéns a mim que hoje ia desmaiando e via tudo à roda.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Egoísmo e um adeus.

Antes de tudo, quero pedir desculpa, a toda a gente que me seguia no blog, que vinha ler os meus post's, que se dava ao trabalho de comentar. É, vou ser muito egoísta mas tomei a minha decisão, e não quero voltar com ela atrás... Não vou voltar a escrever no blog. Não adianta nada, além disso isto é apenas um mundo virtual, ao qual ando metida á quase dois anos. Tenho de me sujeitar ao mundo real, por mais que magoe. Não tenho de dar justificações a ninguém, ninguém tem que saber o que faço ou deixo de fazer. De qualquer das maneiras, nunca vou conseguir mudar. Já li e conheci pessoas que ultrapassaram os seus transtornos alimentares e outros tipos de doenças, mas eu não consigo, pelo simples facto de ser fraca. Não, não quero que me digam "Tu não és fraca, és muito forte.", não sou. Não consigo me imaginar longe da bulimia, longe do transtorno obsessivo-compulsivo, longe do desejo de voltar a ficar anoretica. "Já tentas-te?", já. "Não tentas-te o suficiente.", não há ninguém que me possa julgar acerca disso, porque eu não tentei três ou quatro vezes, eu tento tentado todos os dias, sempre que acordo, e são sempre dias falhados. Compulsões atrás de compulsões. Estou cansada de ir a correr para a casa de banho e matar-me lentamente, destruir os meus dentes que já começam a estar sensíveis ao toque. Todas as tonturas, dores de estômago. Sempre que fumo os batimentos cardíacos aceleram como se estivesse a correr. Não consigo sair do meu 'conforto'. É um vicio, e os vícios muitas vezes são difíceis de terminar.
Não me lembro de como é comer como uma pessoa normal sem exagerar em tudo, não me lembro o que é comer um chocolate e não sentir culpa, não me lembro das dores que tinha apenas por cortar um dedo, não me lembro de ser feliz. Muitas vezes pareço estar bem, determinada, confiante, mas sei mentir, sem conter o choro, sem disfarçar a tristeza.
(...)
Desculpem, mais uma vez.
Agora sou só eu.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

"Quando conquistar o que quero, ainda vou querer o que conquistei?"

Tenho que admitir, tenho passado um pouco de fome, mas nada comparado como antes. Sei que os medicamentos daqui a uns dias começam a fazer efeito, tenho de acreditar!
Tenho feito exercício. Não digo que seja em excesso, porque eu acho que é o suficiente.
Desde ontem que ando a pensar «Será que quando chegar ao tal peso ainda vou querer perder mais? Irei continuar com a mesma 'adrenalina'? Quando conquistar o que quero, ainda vou querer o que conquistei?», muitas perguntas ás quais só tenho resposta com o tempo, portanto, vou esperar. Irei continuar a esforçar-me para perder peso, controlar-me para não voltar a ter compulsões nem ir vomitar depois. Tem sido difícil, mas sei que o mais difícil é o começo.
A minha mãe hoje perguntou o porquê de eu querer continuar a emagrecer... Perguntou se eu queria agradar aos outros e se ganhava algo com isso. Lol, não lhe respondi e ela disse: "Não me ignores.", eu: "Não, não é para agradar aos outros, é para me agradar a mim!", mãe: "Mas ainda achas que não és bonita como estás?", eu: "Para quê responder-te se depois começas logo a disparatar?!". Ficamos por ali. Ela tem mandado umas indiretas que eu não tenho conseguido digerir... Enfim, mas eu aguento-me bem. O que eu mais quero nesta vida é ser magra, só isso (por agora...). Depois de ser magra arranjarei outro objetivo. Talvez me liberte mais, talvez saía mais, talvez tenha vontade de conhecer pessoas novas... (?) Ok, acho que não vai ser bem assim. Veremos.

Hoje estive a ler um blog que tem me deixado fascinada! Senti-me 60% compreendida. Ainda não li o blog todo, mas vou ler! (http://www.miabulimia.com/)

Uma Thinspo para se inspirarem! *-*

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Não há tema

Exercício, fome, controle. Desde domingo que ando controladinha, sem fazer gordices. Vou continuar, pelo menos tentar. Porra, não tenho motivos para desistir, por isso, não vou D-E-S-I-S-T-I-R!
Vá lá Catarina, sempre chegas-te aos teus objetivos, não é agora que vais falhar!

A 'minha' bonequinha hoje faz anos! (...) Amo-a!



Estou sem cigarros, outra vez! Cagativo, eu arranjo no minimo um todos os dias, não há problema.

Já ouviram a primeira música do blog? A letra é linda, fala da Ana *-*
Ok, isto foi só para dar notícias.

Obrigada a todas <3

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Gorda + calças novas

Hoje comprei umas calças, nem sei bem como. Vi imensas blusas e top's, mas nada disso me seduziu, isso a mim já não me diz nada!
Ontem andei controladinha e fiz exercício! Isso faz com que ande mais bem disposta mas parece que quando mais faço exercício mais gorda fico, enfim. Todas as manhãs, quando acordo levanto a blusa para ver se a barriga está mais para dentro, mas está na mesma, cheia de ondas. Tirei foto.
Não tenho nada para dizer. Era mesmo só para atualizar...

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Medicação e dieta (vou tentar)

Começa a tornar-se cansativo ler dois post's todos os dias, mas tenho sempre coisas novas para escrever, enfim.
De repente deu-se um colapso de querer ficar melhor. Bem, na verdade deu-me apenas um colapso de querer ficar magra, kkkkkkkk.
Fui falar com a minha mãe e pedi-lhe  para me voltar a dar os comprimidos, porque quero começar a tomá-los para ver se as coisas começam a correr melhor! Vou começar a tomar Eutirox, Sertralina e Fluoxetina. Eu vou-vos explicar para que serve cada um:
Eutirox: serve apenas para controlar a tireoide, pois sofro dessa doença (sim, é uma doença). A minha tireoide se não for controlada faz com que ande mais triste, mais aborrecida, mais cansada, mais frustrada, e pode levar a coisas mais graves se não for controlada (por exemplo, cancro). Na última consulta de endocrinologia que tive a minha tireoide estava controlada, mas convém que continue a tomar os comprimidos.
Sertralina: é um anti-depressivo ---> http://www.medicinanet.com.br/conteudos/medicamentos/938/sertralina.htm 
Fluoxetina: é também um anti-depressivo e é indicado também para o tratamento da bulimia nervosa e do transtorno obsessivo-compulsivo ---> http://www.medicinanet.com.br/bula/2588/fluoxetina.htm

Escrevi uma folha para a minha mãe, para ela saber o que vou fazer. Na folha está escrito:
Antes do pequeno-almoço: 1 comprimido de Eutirox;
Pequeno-almoço: 1 iogurte magro;
Depois do pequeno-almoço: 1 comprimido de Sertralina e 1 ou 2 comprimidos de Fluoxetina;
Almoço: 1 prato de sopa ou salada com peixe (sem tempero);
Lanche: 1 peça de fruta;
Jantar: 1 prato de  sopa.
Caso tenha fome: beber 1 caneca de chá verde.
A minha mãe riu-se quando leu isto e disse que ou eu comia tudo ou não comia nada. Pedi para que ela me ajudasse desta vez. Ela quando me apanha a ter compulsões passa-me a mão na cara e diz para eu não comer mais, que depois fico triste e acabo por ir vomitar, nunca lhe ligo «enfim, sou uma merda.», mas agora preciso mesmo da ajuda dela!
Tenho quase a certeza que vou desistir disto, mas quero tentar... Infelizmente os medicamentos só começam a dar efeito daqui a 2 semanas. Talvez eu possa ficar bem... Ou então não. Já tomei estas medicações tantas vezes e voltei sempre ao mesmo... Não sei, vou tentar!
(amanhã tenho de acordar ás 06:30 da manhã, ótimo para começar uma dieta *ironia*)

Cortes novos.

Agora não sou só uma gorda com cicatrizes como também sou uma gorda com cortes.
É, sou uma desilusão. Não vale a pena escrever, nem tentar nem mesmo olhar para as 'coisas boas'. (???????) Já não importa.
Eu nem merecia ter vindo ao mundo.

(... ❤)

∞ defeitos.

Sou uma grande merda!!!
Feia, gorda, nojenta, vaca, estúpida, convencida, egocêntrica, orgulhosa, manipuladora, gorda, obesa!!! Que ódio que eu tenho de mim.
A minha irmã tem razão, sou uma convencida, egocêntrica, que penso que o mundo gira á minha volta. Sou nariz empinado, penso que mando em tudo. Realmente sou uma grande idiota! A minha irmã disse que nunca iria querer ser como eu, em todos os aspetos, ou seja, nunca iria querer ter o corpo que tenho, porquê? Porque além de ser uma grande burra também sou gorda! 
Odeio quando dizem que estou mais magra quando eu sei que estou gorda. Odeio que digam que estou gorda porque não gosto de ouvir as verdades. Fico passada quando a minha irmã começa a contar todos os meus defeitos que são milhares e gigantes, ela nunca chega a contá-los todos. «pois, obviamente...» Odeio ver e conhecer pessoas a cair cada vez mais em transtornos. Odeio ver toda a gente feliz e a aproveitar as férias e eu aqui sem vontade de sair da cama. Odeio todos aqueles passarinhos que cantam durante o dia. Odeio ouvir a voz dos meus pais e da minha irmã. Odeio o fato de termos de comer para sobreviver. Odeio todas aquelas roupas lindas que não me servem porque sou bem gorda! Odeio os meus pais por não acreditarem em mim «eu também não acredito, lol.», odeio tudo e todos, ODEIO-ME DA FORMA MAS NOJENTA QUE HÁ! Bááááh, que desprezo, que ignorância. Não me suporto! Sabem como é irritante sermos a pessoa que mais odiamos? LOOOOOOL, eu sou mesmo BURRA! Mas sou burra BURRA! Eu tenho a solução para todos os males aqui, no meu quarto, escondida, e não acabo com esta palhaçada porquê? Enfim, mas vai acabar, mais cedo ou mais tarde...!
«segundo post, peço desculpa.»

terça-feira, 23 de julho de 2013

Não é vontade de morrer, é desejo, é sonho!

Acho que nunca passei uma tarde a chorar tanto como hoje. Aquele choro desesperante, que nos tira o fôlego, sabem...
O meu pai não mede as palavras que diz e não imagina o impacto que eles têm em mim. Disse que eu era uma merda, que não merecia o carinho que me davam. Que eu era uma desconfiada, que estava maluca e que estava a ficar com a mania de perseguição. Nas palavras dele, o que mais me magoou foi: "Não mereces o carinho que te dão." e "Começas a levar porrada nesses cornos para ver se a maluqueira te passa.". A maneira que ele falava comigo... Ou melhor, gritava. Aquela arrogância, aquela dureza. Báh, ainda aguentei o choro, mas não foi por muito tempo. Começamos os dois a discutir e as lágrimas escorriam pela cara. Aquele desespero todo, aquela tristeza toda... Não consigo sobreviver por muito mais tempo, porque viver já não vivo.

Quando eles saíram de casa chorava mais e mais e mais. As dores de cabeça começavam a chegar, e cada vez ficavam mais fortes. Apenas um pensamento ocorreu-me à cabeça: suicídio. Estava sozinha, e só conseguia dizer: "Eu vou morrer.". Disse isso umas cinco ou seis vezes. Não sabia onde estavam os comprimidos, porque se soubesse acho que era a isso que eu tinha recorrido, mas lembrei-me de veneno. Pensei logo que se ingerisse haveria mais probabilidades de morrer do que continuar 'viva'. Fui a correr á rua, ainda a chorar e encontrei um frasquinho de inseticida. Voltei a casa, agarrei numa garrafa de água vazia e despejei um pouco de inseticida lá dentro. Fui para o meu quarto e guardei a garrafa. Depois disso só me imaginava, um dia, com um prato de sopa á frente e despejar o pouco inseticida que tenho dentro da garrafa na sopa, comê-la e sentir o meu coração a parar. Imaginei isso vezes sem conta hoje.
Enfim. É uma tristeza tão, mas tão grande... E cada vez tenho mais certezas que morrer... Bem, morrer é a solução!

Li este texto no blog da
anorexify bones (http://anorexifybones.blogspot.pt/) e senti uma identidade tão grande...
"Só pra variar a sua cabeça dá um nó bem no fim do dia, e você percebe o quão bagunçada é a sua vida, e que as coisas não se encaixam umas nas outras por simples falta de opção.
Infelizmente minhas escolhas me levaram a isso, e eu não posso fugir agora por mais que eu tenha vontade.
O meu medo de ficar sozinha é tao grande que só o reles pensamento é desesperador... Dependência emocional? Não sei... Talvez sim. Afinal de contas, eu fui aprendendo a ser assim, sem muito amparo, sem muita base...
Todos os dias eu penso muito em como o dia amanhece e anoitece e as coisas vão ficando na mesma. Não aqui, mas na minha cabeça mesmo, como estando parada no meio de uma grande multidão ou estando a andar na direção contraria.
E pensar que vai chegar um dia em que eu serei um monte de ossos dentro de uma caixa de madeira vagabunda, talvez até mesmo como indigente, e que essa vida aqui não vale nada, é passageira, que a gente é só um monte de matéria orgânica, e que a vida é como a chama de uma vela...
Ao simples sussurro de um vento, ela se apaga, e não resta mais nada.
E que para o lugar a onde vamos nossa recordação é esquecida, porque os que importarão serão os que caminharão acima de nós, pensando erroneamente que ao morrerem vão levar tudo o que tem pra dentro do caixão também.
Percebem? viver e tão... Tão... Sei lá... Você nunca tem a vida que sonha ter, mas sim aquela que resta mediante suas atitudes e decisões. Não tem muito como mudar o passado ou prever o futuro...
Então vai tudo ficando assim...
Até o fim...
"

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Dependência?

Quero emagrecer, quero ser magra e blá blá blá. Se eu quisesse mesmo não tinha compulsões e não comia que nem uma vaca! «não é bem assim! Eu digo isto mas sei que o meu problema é que não tenho controle, não tenho disciplina, não sei comer! Porque eu quero ser magra, quero muito!» O que me vale é que depois de comer, mio (vomito). Enquanto estou no meio da compulsão penso «Depois não vou vomitar. Que sa foda se fico mais gorda ou não, mas não vou estragar ainda mais o meu estômago.», enfim, não vale a pena. Sou uma merda, acabo sempre por ir miar. A minha irmã diz que sou fraca de cérebro e muito influenciável. Sim, ela tem razão. Para que é que eu como em excesso se depois só perco com isto tudo? «lol, é a mesma coisa que eu perguntar "Para quê viver se depois vou morrer?".» Porque no momento tenho fome e não consigo ficar por pouca coisa. Ou é tudo ou não é nada!
Ela diz para eu pensar nas pessoas que passam fome, que querem comer e não têm, e eu como e depois deito fora. Mas vamos ser sinceras, vocês pensam nessas pessoas quando vão miar? Eu não penso, ou melhor, não me lembro.
Continuo gorda, gorda gorda, muito gorda (não estou a exagerar!!!). E para vos provar que estou mesmo gorda tirei estas três fotos. Tirei-as depois da compulsão de hoje, é o antes de miar e o depois de miar. *vergonha*

Antes de miar e depois de miar.
O meu estômago parece uma bola nas fotos, parecia que queria sair da barriga. Enfim, pessoa gorda, estômago gordo.

O meu maço de tabaco acabou na sexta-feira. «fodasse.»

Normalmente fumava 5 ou 6 cigarros por dia, o número dependia do meu humor (no tempo de aulas fumava 10 por dia), mas nestes dois dias tenho só fumado 1 que tiro de um dos maços de tabaco dos meus pais, ou seja, tenho sentido falta de poder ter os cigarros que quisesse disponíveis para mim sem me preocupar. Sempre que acabo de fumar quero sempre mais outro, mas não tenho e isso faz com que fique irritada. «enfim, looooool.» Até podia tentar parar de fumar, porque ainda sou nova mas não quero. Que se lixe tudo, quando mais prejudicar a minha saúde mais depressa morro, just saying!
(vou fumar agora. Fumei um depois de almoço, mas á pouco consegui arranjar outro *eu feliz*)
Agora pergunto, será que vou ficar dependente de vomitar e de fumar ou já estou?

sábado, 20 de julho de 2013

Don't worry.

Estou 'bem'. Já sabia que só aquela dose não era suficiente, e quando estava a ir buscar mais comprimidos ligaram para a minha mãe, a dizer que me ia matar. Báh, a minha mãe anda esgotada psicologicamente. Fico seriamente a pensar como é que ela tem aguentado tanto...
Tirou-me as únicas duas caixas de Setralina 50 que tinha. Já as procurei mas não vale mais a pena.
Ainda tenho dores no estômago, ainda tremo um bocado, não consigo parar quieta, já me dói os olhos de estarem tão abertos e de ainda não ter dormido. Mas finalmente parei de vomitar e de 'ver' coisas. «cada vez isto fica mais esquisito»
Sou pior que os gatos, tenho mais de 7 vidas. «ok, comparação de merd*!» Já fiz tanto mal ao meu corpo tanto por fora como por dentro e ainda continuo aqui, com menos saúde, mas ainda com saúde! Isto surpreende-me.
Não vale a pena dizer que o desejo de morrer cresce, parece que esse desejo ficou mais vivo do que antes, blá blá. Se não morro de overdose, morro de anorexia, sendo assim! Ou seja, já que não morro de uma vez, morro aos bocados. Lol, eu sei que nunca vou voltar a ficar anoretica. No máximo posso ficar magra, mas anoretica, duvido.
Já tudo me é indiferente. Já não quero saber de mais nada, já 'não tenho' as pessoas e as coisas que me davam vida, portanto já mais nada me interessa. Enfim.


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ainda só foram 20 comprimidos

Ok, agora não vale a pena mais nada, já não posso voltar atrás. Ainda só tomei 20 comprimidos, não vou morrer, de certeza. Vou tomar mais «não, não vou...», «sim vou. fodass*, sofri tanto e agora vou desistir?»
Tive consulta hoje com a pedopsiquiatra. Chorei, e não estava á espera de chorar á frente dela. Fiz uma força incontrolável para não me lavar em lágrimas, mas não aguentei, ainda tenho sentimentos... Aquelas palavras todas magoavam-me e cada vez deslizava mais lágrimas pela a minha cara. Tinha um aperto na garganta como se alguém me estivesse a apertar. Mandei imensas indiretas durante a consulta, indiretas nas quais dizia que queria morrer, que a morte era solução mas nem sei para que fui mandar tanta indireta, ou talvez sei... Seria esperança? Báh, agora é indiferente.
No final da consulta disse-lhe "A minha mãe queria que eu voltasse a tomar Sertralina...", é mentira, a minha mãe não disse que queria nada. Pedopsiquiatra "E tu, o que achas disso?", eu "Não custa nada tentar...", mas por dentro havia uma vozinha que dizia "Eu vou-me matar e ninguém percebe, ninguém me leva a sério". Enfim...
Neste momento não sinto nada. Não sinto vontade de morrer nem vontade de viver, sinto-me vazia, em todos os aspetos. Não quero saber. Não ganhava nada se continuasse viva. «lol, eu ainda estou viva» *Não ganho nada em viver.
Daqui a pouco sei que vão começar a vir as dores no estômago que faz com que seja IMPOSSÍVEL comer. Das três vezes que tomei comprimidos, sempre que punha comida na boca sentia um nojo... E se engolisse vomitava em menos de 2 minutos. Daqui a pouco os batimentos cardíacos iram acelerar, vou ficar com tonturas, vou começar a ouvir vozes e a ver coisas sem sentido. Eu sei que é isso que vai acontecer, é o que acontece sempre.
Cagativo, de qualquer das maneiras vou dormir, e se morrer, morro a dormir.
Sei que algumas pessoas leem o meu blog, mas mesmo que algumas não leiam, não faz mal, sei que a informação lhes irá chegar.
Pai, mãe, mana, nenhum de nós pensou que as coisas acabariam assim. Eu juro que tentei, tentei mudar, mas vocês sabem que é muito complicado, tu sabes disso, mãe. Vocês olhavam para mim e orgulhavam-se da vossa menina, eu sei que se orgulhavam. Era a menina da mamã e do papá, sempre fui mimadinha por vocês, sempre fui educada e sempre tive tudo aquilo que quis, dentro dos possíveis. Mãe, sei que ficavas muito contente sempre que queria ir trabalhar contigo para a horta. Orgulhavas-te de tudo o que eu fazia, ficavas orgulhosa por 'trabalhar' e nunca refilar, por estar sempre pronta a fazer algo. Sei que adoravas quando sorria para as pessoas em qualquer sítio que estivesse, adoravas a minha simpatia para com os outros. Dizias que tinha uma boca abençoada por comer de tudo, por não ser esquisita com a comida. Orgulhavas-te também de quando tinha 6/7/8 anos e ia para a casa de banho contigo, pintar os olhos e os lábios, calçar as sandálias de salto e depois íamos sair. Mas nada dura para sempre, e as coisas mudaram muito de á 3 anos para cá... Deixei de ser um orgulho para ti, e sim uma tristeza. Sei que sempre me amas-te, sei que fizeste tudo para que fosse feliz. Esforçaste-te para fazeres de mim uma mulher. Lembro-me de todas as vezes que choras-te por me veres mal, que me pedias para não me cortar nem para tomar mais comprimidos. De todas as vezes que me foste visitar ao hospital e choravas sempre a despedires-te de mim. Compliquei muito a tua vida, destrui-te, e agora sei que te destrui mais. Se partir levo comigo uma parte do teu coração. Arranquei-te a alegria e talvez a vontade de viver. Perdes-te o teu pai aos 14 anos, perdes-te a tua mãe aos 35 anos e agora estás em risco de perder uma filha aos 49 anos... Mãe, apesar de todo o valor que nunca te dei, de todo o carinho que tu merecias e de toda a ajuda que precisavas, eu amo-te, mas não tenho mais coragem para viver. És muito corajosa, acredita. És uma verdadeira mulher, um exemplo, porque aconteceu-te de tudo na vida, e continuas aqui, firme, sem nunca te teres deixado cair em depressão. E mesmo que poder dentro muitas das vezes chores, por fora dás um sorriso para todo o mundo.
AMO-TE, AMEI-TE E CONTINUAREI A AMAR-TE, TODOS OS DIAS! AMOVOS, AOS TRÊS! É impossível agradecer tudo o que vocês fizeram por mim. ∞ ∞ ∞ ∞
Inês, 7 anos e 10 meses, certos! Tu mudas-te, eu mudei. Marcaste-me pela positiva e pela negativa, mas nunca deixei de gostar de ti, pelo contrário, cada vez gostava e gosto mais. Podia relembrar-te de mil e uma coisas que fizemos, mas não... Tu guardas isso no coração (acredito que sim!) tal como eu sempre guardei, e se continuar viva irei guardar, para sempre. Já me deste tantas provas de amizade, de amor que não posso dizer que não te importas comigo. És a minha menina, meu 'bebé canino'! Aquele nosso abraço em 2011, quando me foste visitar ao hospital, abraçaste-te a mim a chorar, e isso é uma grande prova de amizade e que não é preciso palavras para dizermos o quanto amamos uma pessoa.
Chega... Juízo, e aproveita a vida da maneira que sabes, aprende com os erros e não te deixes cair nunca, como tu me disseste a última vez que tivemos juntas, as pessoas querem-te ver mal, mas se tu mostrares que não te importas ela ficam a cagar-s* para ti. Se o meu objetivo for concluído com sucesso, ficarei á tua espera, uns anos mais tarde! Hoana quer dizer família, e família nunca é deixada para trás ou esquecida. 19/09/2005, AMO-TE! ∞
Ana, 1 ano, 4 meses e 4 dias. Como escrevi para a Inês, tu mudas-te e eu mudei. Penso em todas as coisas que passámos, que na verdade não foram muitas, mas foram as suficientes para te tornares tão importante como és. Magoa muito lembrar-me de como as coisas eram e de como as coisas estão, mas nada acontece por acaso, não é?!... Estás mais matura, aprendes com os teus erros mas deixas-te ir abaixo muitas vezes, uma das coisas que temos em comum… Desculpa por tudo. Por todas as vezes que te magoei e que fiz com que chorasses.
Nunca fui a amiga que merecias. Enfim. AMO-TE... Guaxiniim... Estarei a olhar por ti lá de cima, como assim espero. ∞
João... Eu nem quero que tu um dia venhas a ler isto, vais-me achar mais maricas e mimada do que já achas, mas pronto... Foste o rapaz que mais amei em toda a minha vida. «que foram apenas 14 anos, mas não interessa» Por ti dava tudo, tudo o que pudesse. Acredito que um dia te tornes mais Homem do que já és, e nunca te esqueças de mim. Não vale a pena escrever muito... 09/05/2012, 12/05/2012, 13/05/2012, 16/05/2012, 14/07/2012, 01/08/2012, 07/07/2013. Caso tenhas duvidas, puxa pela memória...  Dá valor enquanto tens, depois pode ser tarde… AMO-TE!!! @
Miguel e Júlio, meus gêmeos lindos, meus orgulhos! Bááh, vocês sabem que são o meu orgulho, OS DOIS! Mesmo de longe quiseram sempre apoiar-me, estão comigo desde o início, acompanharam cada etapa minha. Estão presentes mesmo estando longe. Vocês são uns grandes e verdadeiros Homens, disso nunca tenham duvidas! Dava a minha vida por qualquer um de vocês. Eu orgulho-me dos dois de igual forma! E Júlio, tu não desistas! O teu irmão precisa de ti, a tua avó também, não desistas ou não tentes desistir como eu estou a fazer. Desculpa se te desiludi a ti principalmente, disse que ia ficar bem quando na verdade queria dizer que queria acabar com a minha vida. Posso já não estar contigo os próximos tempos, e por isso volto a pedir desculpa, desculpa… Vocês são mais do que uns irmãos para mim! Vocês são mais do que aparentam ser, e eu AMOVOS! <333
*ok, já estou a chorar*
Andreea, nunca mais falámos, mas isso não significa que eu me tenha esquecido de ti... Pelo contrário, põe-me triste o fato de não falarmos mas quero acreditar que te lembras de mim de vez em quando. Obrigada! Adoro-te <3
Iulia, nunca fomos assim muito chegadas como eu fui com a tua irmã, mas tenho que te dizer que és muito forte. Vês o quanto sou fraca? Já olhas-te para ti? Aconteceu-te uma coisa á qual muito não escapam, choras-te, é verdade, mas quiseste seguir em frente, quiseste viver! Há ato mais corajoso do que querer viver? És uma grande lutadora, uma guerreira, acredita que és um exemplo e sabes que eu me orgulho de conhecer uma pessoa como tu! "Era princesa, virou rainha!". Gosto muito de ti!
Inêsinha, és das raparigas mais lindas que conheci, com uma personalidade fantástica, com um coração de ouro! Mostras sempre um sorriso na cara, não mostras o que sentes a todos, e ás vezes podes jogar isso a teu favor, outras vezes não. Pensa mais em ti. Volto a dizer, tens uma personalidade fantástica, maravilhosa! Obrigada por teres aparecido na minha vida. Manda um beijinho á D. Aurélia, que muitas das vezes me tratou como uma filha.
ADORO-TE! <3
Fábio, ok, tu não mereces isto. Odiava-te, juro que te odiava! Tinha raiva por me teres tirado o que era 'meu', mas sabes comé... Nem foi preciso 1 mês para a minha opinião passar de 'gay' para 'fixolas'. Usaste-me, mesmo que digas que não, e penso que não estavas á espera que eu fizesse o que fiz hoje. Não sei se causei algum impato na tua vida mas tu causas-te na minha ao ponto de já ter chorado umas quantas vezes. Não chorei por estar a apaixonar-me ou apaixonada por ti mas sim por sentir que as outras raparigas eram melhores que eu e por isso é que falavas com elas e não comigo. Bom, são cenas da minha cabeça que não interessam, pelo menos agora... És lindo mas a tua beleza não chega aos calcanhares da tua burrice. Tens de usar mais a cabeça do que outras coisas, seéquemeentendes... Dá valor Fábio, dá mesmo, nunca se sabe quando se perde uma pessoa.
Luta por quem amas, porque eu não acredito que os players não amem! Adoro-te, muito... <333
Ana Catarina e Amy Sigh (dos blog's), vocês foram as que pessoas que mais me compreendiam, partilharam comigo tanta coisa que muitas das vezes me fazia sentir bem.
Talvez sinta isso porque já passaram por coisas idênticas ou piores que eu. Falaram comigo, tentaram com que eu visse o outro lado de certas coisas. Encorajaram-me para muitas coisas.
Pediram-me para ficar, e peço desculpa por aquilo que fiz. Sei que sou egoísta por vos ‘querer’ abandonar, não só estou a ser egoísta para vocês como para todo o mundo, mas como vocês sabem, prefiro morrer do que continuar na merd*. Vocês pensam da mesma forma que eu, só que vocês são corajosas e querem acreditar que na realidade a vida vale a pena, e espero que consigam mesmo sentir isso de verdade, já que eu não consegui.
Obrigada, por todas as conversas de horas e horas. ADOROVOS!!! Amy, obrigada por tudo, por me fazeres sonhar com todos os nossos planos… <3
Ângelo... Adoro-te! Mesmo que não te faça um texto acredita que és muito importante.
Aliás, todas as pessoas que estou aqui a pôr o nome são importantes, se não fossem não escreveria aqui nada. Juízo! <3
Janita, sabes que quando começamos a falar pelo facebook, o ano passado, eu achava que andavas a gozar com a minha cara. Ya, é verdade. Pensava que só fazias filmes, que tudo o que me dizias era mentira, mas como tudo muda o meu pensamento em relação a ti também mudou. Mostraste-te uma pessoa com problemas sérios, idênticos aos meus, que sem dúvida que dou valor. Recentemente tentas-te falar comigo, tentas-te com que ‘ficasse contigo’, mas sabes por todas as coisas que já passei, e eu sei que dava para aguentar mais, mas para isso teria de sofrer mais. A vida é feita de sofrimento, não sou a única que sofro. Nunca poderia ser feliz a 100% porque ninguém o é, todos têm os seus momentos infelizes, mas eu prefiro morrer do que continuar a viver assim. Espero mesmo que não te esqueças daquele abraço naquela noite (07/07/2013), foi um abraço bem forte, e possivelmente o último… “(…) que sa foda o adoro-te, amo-te <3” <3
Simaura, Adriana, Nicole, Maria S., Jéss, obrigada. Talvez as coisas sejam melhores assim, ou menos não irei sofrer mais e não serei mais nenhum peso na vida dos outros.
Infelizmente faço com que outras pessoas sofram, mas eu não quero continuar mais.
Obrigada, mais uma vez <3
Escritoras de blog's que me seguem, obrigada a todas vocês que comentaram, que sempre me deram bons conselhos e que algumas de vocês teve uma certa amizade comigo.
Obrigado, e agora continuem vocês. Não desistam dos vossos sonhos. Acreditem!
Juro que tentei, mas se fiz isto é porque não sou forte o suficiente.
Um beijo para quem me tentou deitar abaixo, dois para quem não me suporta/que me odeia E MILHÕES PARA QUEM ME AMA!
Minha frase: "Tu és especial e importante apenas por existires."
- Este post foi escrito ontem á noite porque eu sabia que não iria ter tempo para escrever tanta coisa depois de tomar os medicamentos. Apenas dei uns retoques agora, enquanto ainda estou sóbria.

https://www.youtube.com/watch?v=YG_p8f1wT1E&list=HL1374253886&feature=mh_lolz

Início do blog: 01/11/2011.
A escrever á 1 ano, 8 meses e 19 dias. Até agora 32036 visualizações, 155 seguidores.





- Catarina Frade.